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 Dirigente dá pitaco na saída de Benjamim do PMDB e detona enfraquecimento de José Maranhão
A desfiliação do deputado federal Benjamim Maranhão dos quadros do PMDB na Paraíba para ingressar no Partido da Solidariedade gerou desdobramentos também em outras legendas, que começam a analisar e fazer uma leitura dessa movimentação partidária no clã Maranhão.

Um dos que opinou sobre o troca troca de partido foi o dirigente do PSOL, Fabiano Galdino, que classificou a atitude do parlamentar como um reflexo do enfraquecimento da liderança do tio, o ex-governador José Maranhão (PMDB) na política da Paraíba.

Para o dirigente do PSOL, as queixas de Benjamin Maranhão mostram o clamor por mudança das velhas oligarquias políticas na Paraíba.

No twitter, Galdino soltou o verbo: "Estranho o Benjamin não se queixar do tio, Jose Maranhão. Mas não é tão estranho assim. O tio perdeu poder com as derrotas eleitorais. Assim, teve de ceder para os Venezianos. Começou cedendo exatamente tirando o sobrinho  do comando na Capital. Em resumo, tio e sobrinho estão mais unidos do que nunca." @fgaldinojp.

Já o ex-prefeito de Campina Grande criticou a saída de Benjamim da legenda.  Ele disse que a desculpa  dada pelo parlamentar de que não era prestigiado no partido  é "descabida". Para Vené, o deputado  não deveria transferir suas responsabilidades para outras pessoas:

“Ele sofreu de um lapso mental. “Estivemos juntos há três meses, no encontro do PMDB em Sousa. Qualquer jovem como o deputado pode também ter um lapso de mental”, declarou. Ele disse que, independentemente disso, Benjamin deve assumir a responsabilidade de suas atitudes. E não transferi-las para A ou para B. Ou para V”, alfinetou.


 Márcia Dias

PB Agora

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