Em protesto contra a Copa, grupo queima pneus e fecha via em frente a estádio que custou R$1 bilhão
Grupo fecha via em protesto. Imagem: Isabella Formiga/G1 |
"Nossa
reivindicação principal é contra a política de investimento de dinheiro
em outras áreas que não a saúde e a educação", afirmou Priscila Brito,
membro do Comitê Popular da Copa, grupo que organizou o protesto. O
grupo manifesta, pelo ato, repúdio ao investimento em estádios para a
Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
Foram
bloqueadas três faixas da via N1, no Eixo Monumental, na altura do
Estádio Nacional de Brasília. Foram queimados pneus e o grupo expôs
faixas e cartazes com suas posições. Mesmo o acesso de bombeiros, que
vinham dissipar o incêndio, foi bloqueado.
Alegaram que o
protesto ocorreria em colaboração, também, às manifestações em São
Paulo. Criticam a negligência aos direitos humanos e sociais, além do
acréscimo de prostituição e exploração sexual em geral.
Afirmou que ocorrerão mais protestos em 12 capitas na próxima semana.
Relataram a remoção ou ameaça de remoção de 250 mil pessoas devido aos eventos.
Diversas etapas
das obras do Estádio Nacional de Brasília foram questionadas pelo
Tribunal de Contas. A obra custo R$1 bilhão aos cofres públicos.
O que você
pensa de tais manifestações? São razoáveis, tendo em vista a
reprovabilidade do uso de recursos público de modo desordenado e,
frequentemente corrupto, para as obras esportivas? É excessiva, tendo em
vista que atrapalha a vida de outros cidadãos ou mesmo os investimentos
são justificáveis? Manifeste sua opinião e contribua para o diálogo
democrático.
Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.
Com informações de G1 e MCBC.
Com informações de G1 e MCBC.
Fonte: Folha Política
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