Incêndio destrói cisternas que seriam distribuídas em cidade de Cacimba de Dentro Paraíba

Polícia Militar ainda não sabe se o incêndio teria sido criminoso

Reprodução/Araruna Online

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Cisternas em chamas

Pelo menos 45 cisternas foram destruídas na tarde desta quarta-feira (4) em um incêndio num depósito que armazenava os equipamentos que serviriam para amenizar os efeitos da seca em Cacimba de Dentro, a 148 km de João Pessoa, no Curimataú paraibano.
De acordo com informações do sargento Freire, da Polícia Militar na cidade o fogo quase destruiu todas as 100 cisternas que estavam guardadas. O policial informou que não sabe o que ou quem teria provocado as chamas.
Conforme o sargento, o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a equipe policial conseguiu controlar as chamas com a ajuda da população local e de carros pipas locados pela Prefeitura do Município.
As cisternas seriam transportadas para instalação em sítios e comunidades rurais de Cacimba de Dentro, que sofrem com a seca que assola pelo menos três regiões do estado, desde 2012.

Foto: Cisternas em chamas
Créditos: Reprodução/Araruna Online

Foto: Cisternas em chamas
Créditos: Reprodução/Araruna Online

De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, o município de Cacimba de Dentro teria recebido 238 cisternas, sendo 200 delas em 2011 e 38 em 2012. Em 2013, a cidade ficou entre as 27 da Paraíba que não receberam nenhuma das 25,4 mil cisternas distribuídas pelo Governo Federal.
No entanto, Evágoras Pontes Filho, que se identificou como um funcionário que trabalha na empresa transportadora dos equipamentos, disse que o município de Cacimba de Dentro já teria recebido 533 cisternas, do total de 1005 aprovadas para a cidade.
Ele acredita que o incêndio tenha sido criminoso e informou que o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas já teria enviado uma equipe até o local do incêndio.
Segundo Evágoras, o boletim de ocorrência só será feito nesta quinta-feira (5) porque o escrivão da delegacia local não estaria na cidade.
Evágoras disse ainda que o terreno onde as cisternas estavam armazenadas pertence à Prefeitura de Cacimba de Dentro.
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