Dizem
que a mistura da religião e da política na maioria das vezes provoca
desdobramentos nada positivos para os envolvidos.E a mais nova polemica
ocorre na cidade de Pedras de Fogo, no litoral sul paraibano. Tudo por
conta do posicionamento de parlamentares de oposição, que rejeitaram um
projeto de lei apresentado pelo Executivo Municipal, sugerindo o dia 30
de novembro para homenagear o segmento evangélico, matéria que foi
derrubada na Câmara de Pedras de Fogo.
Algo absolutamente natural, se o posicionamento não provocasse a revolta
por parte de populares e em especial do pastor da Assembleia de Deus
Manoel Tavares que mostrou-se inconformado com a postura do vereador
Jailson do Casadinho (PT), que é evangélico e por questões políticas deu
as costas para o segmento. Segundo o pastor de Pedras de Fogo, Jailson
do Casadinho não representa a igreja que lidera.
“Ele foi infeliz diante de Deus e diante dos homens! De todos, ele foi o
mais mesquinho, por que ele não olhou o lado dos evangélicos, ele olhou
o lado partidário, ele não meditou no mal que ele fez, não para os
evangélicos e sim para ele”, lamentou o pastor, durante entrevista aos
radialistas Fernando Monteiro e André Rodrigues, ambos residentes em
Pedras de Fogo.
“Acho uma atitude mesquinha, e essas pessoas só sabem procurar em época
de politica para gozar das benesses dos evangélicos e depois que ganham,
os tem como nada! Vamos continuar as nossas festas independente de
políticos e derrotados foram eles!”, disparou o líder religioso.
Segundo o pastor Manoel Tavares, em muitos casos, os evangélicos, são representados por aqueles que não são da religião.
“Os evangélicos e os não evangélicos ficaram decepcionados com essa
medida adotada! Para mim pouco importa essa medida, pois em quase cem
anos da Assembleia de Deus e as demais igrejas evangélicas, ficamos
decepcionados com a atitude mesquinha de nossos representantes que na
época de politica batem na nossa porta e entram na nossa igreja se
apresentando e quando ganham dão as costas!”, alfinetou.
É
válido lembrar que além de Jailson do Casadinho (PT), votaram de
maneira contrária os vereadores: Rivaldo Melo (PMDB), Leléo da Mangueira
(PT), Nelson da Una (PRB) e Isabella Maroja (PMDB).A reportagem do PB Agora
entrou em contato com o vereador Jailson do Casadinho durante toda à
tarde desta quarta-feira (18) para ouvir a sua versão, porém o seu
celular permaneceu desligado.
Henrique Lima com informações de Marcilon Gonçalves
PB Agora
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