Paraíba deixa de receber 3 milhões de litros e pode ficar sem combustível
Disputa entre sindicalistas pode comprometer o abastecimento nos postos do estado
Os motoristas reivindicam a redução da carga horária da jornada, melhorias nas rodovias, dos locais para descanso e dos salários; e ainda, a contratação de um técnico para ser responsável pelo descarregamento do combustível, que atualmente é feito pelo próprio caminhoneiro.
O presidente do Sindicato de Condutores e Empregados das Transportadoras de Petróleo da Paraíba, Emerson Galdino, diz que três plataformas que recebem combustíveis estão totalmente paradas e que os derivados de petróleo não serão descarregados para transporte no Estado, até que haja alguma negociação entre empresários das distribuidoras e motoristas.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo da Paraíba (Sindipetro), Omar Hamad, está no Porto de Cabedelo mediando acordos para que não haja problemas no abastecimento dos postos do estado. Porém, os impasses continuam.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado da Paraíba, a manifestação é liderada por um grupo de pessoas que não representa de forma oficial a classe desses profissionais e já foi enviado um pedido para que as empresas não atendam as reivindicações da manifestação realizada na manhã desta quinta-feira (26).
O presidente do Sindicato dos Motoristas da Paraíba, Antônio de Pádua, também concorda que o grupo de manifestantes não representa sindicalistas filiados e registrados no Ministério do Trabalho.
O desentendimento entre os profissionais dessa categoria pode prejudicar os consumidores da Paraíba, já que somente na manhã desta sexta-feira (26), três milhões de litros não foram transportados para os postos e os estabelecimentos podem ficar sem combustíveis nas bombas nas próximas horas.
Fonte:portal Correio
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