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Planalto sugere 7 de setembro ou 15 de novembro como datas para plebiscito da reforma política

Presidente Dilma Rousseff vai enviar proposta ao Congresso Nacional

Carolina Martins, do R7, em Brasília
Dilma sugeriu plebiscito popular para discutir a reforma política Fabio Rodrigues Pozzebom/24.06.2013/ABr
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante informou, nesta segunda-feira (24), que será encaminhado ao Congresso Nacional a proposta de plebiscito popular para a formação de uma constituinte com o objetivo de discutir a reforma política.
Segundo o Mercadante, sugestão é que o plebiscito seja realizado ainda este ano, ou no dia 7 de setembro, quando se comemora da Independência do Brasil, ou 15 de novembro, quando se celebra a Proclamação da República.
O ministro lembra que a proposta será enviada ao Congresso Nacional, para que os parlamentares autorizem a consulta popular.
— Quem vai moldar esse encaminhamento é o Congresso Nacional que é a única instituição que pode autorizar.
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O ministro foi um dos porta-vozes escolhidos pelo Planalto para explicar como será o procedimento para criar o plebiscito. Segundo Mercadante, será formado um grupo técnico para debater reforma política e encaminhar a proposta de plebiscito aos parlamentares.
O mesmo grupo deve discutir também o combate à corrupção, com a sugestão de tornar o crime hediondo, o que permite uma punição mais severa.
Nesta segunda-feira, Dilma convocou governadores e prefeitos das capitais do País para firmar um pacto em cinco áreas — responsabilidade fiscal, saúde, educação, transporte e a reforma política. O anúncio foi uma resposta aos protestos que se espalharam pelas ruas do Brasil nas últimas duas semanas.
A presidente sugeriu uma "ampla e profunda" reforma política, ao sugerir um plebiscito que autorize uma Constituinte para as mudanças, e propôs tornar a corrupção um crime hediondo.
— É necessário que nós tenhamos a iniciativa de romper o impasse. Quero propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o País tanto necessita. O Brasil está maduro para avançar e deixou claro que não quer ficar parado onde está.
Pactos
Grupos técnicos para discutir os pactos firmados na área da saúde, da educação e da mobilidade urbana também serão formados.
Prefeitos, secretários municipais e governadores, além de ministros e especialistas da sociedade vão participar dos grupos para debater os pactos firmados nessas áreas.
Ao todo serão quatro grupos de trabalho que vão se reunir para ouvir sugestões e elaborar propostas. Segundo Mercadante, as áreas foram escolhidas de acordo com a demanda da sociedade.
— Nos parece a agenda que emergiu dessa conjuntura recente das manifestações populares. O pacto que foi feito foi feito nessa direção.
Pressão no Legislativo
A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, lembrou que os pactos firmados nesta segunda-feira envolvem o comprometimento do Executivo e que a aprovação das proposta depende do Congresso Nacional.
— Essa é a unificação de temas com a visão do Executivo. Obviamente agora tem que ter o diálogo com o poder Legislativo, com permanente diálogo com as entidades que estão expressando suas propostas nas manifestações.
Segundo a ministra, a presidente Dilma vai continuar as reuniões com lideranças de movimentos sociais ao logo da semana.

  Fonte:R7 Notícias

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