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CANETA PODEROSA: imprensa nacional destaca tentativa de Dilma em tentar cooptar governador Ricardo Coutinho para apoiar a sua reeleição

CANETA PODEROSA: imprensa nacional destaca tentativa de Dilma em tentar cooptar governador Ricardo Coutinho para apoiar a sua reeleiçãoCANETA PODEROSA: imprensa nacional destaca tentativa de Dilma em tentar cooptar governador Ricardo Coutinho para apoiar a sua reeleição A Revista Veja publicou na edição desta semana uma matéria intitulada “Com a corda no pescoço”, que evidencia a cada vez maior dependência dos governadores ao modelo de repasse financeiro proposto pelo Governo Federal, onde até alguns oposicionistas de partidos contrários a gestão como o vizinho Rio Grande do Norte, da governadora Rosalba Carini (DEM) evitaram entrar em confronto com os interesses da presidente Dilma Rousseff (PT).

A matéria cita o governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB), onde, segundo a Veja, na semana passada, Coutinho participou de uma audiência com um dos principais interlocutores de Dilma, o ministro da Educação Aloísio Mercadante (PT-SP) que no dialogo perguntou ao governador paraibano, quais seriam as suas principais demandas junto ao governo federal, diz a matéria que a caneta ‘oficial’ tenta sensibilizar Ricardo de que é o melhor caminho é a reeleição da presidente. Com jogo de cintura, até agora, Ricardo tem conseguido agradar tanto a Dilma quanto a Eduardo Campos com nítida pretensão de disputar o Palácio do Planalto no próximo ano.

Sobre o assunto diz a Veja:

“Filiado ao PSB, Ricardo Coutinho governa a Paraíba com o apoio do DEM e do PSDB e é considerado um apoiador natural da candidatura presidencial de Campos. Nada que impeça o governo federal de cortejá-lo. Há três semanas, o governador da Paraíba aceitou o convite do ministro da Educação, Aloísio Mercadante para uma audiência em Brasília. Um dos principais articuladores de Dilma, Mercadante perguntou quais eram as demandas dele no governo federal. A caneta presidencial está perto de patrocinar mais uma conversão para a chapa à reeleição”, disse a Veja.

Líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, o gaúcho Beto Albuquerque é um fiel aliado do governo Dilma Rousseff no Congresso. Nos últimos meses, à medida que o principal nome do seu partido, o governador Eduardo Campos (PE), começou a ensaiar a candidatura à Presidência da República, Beto Albuquerque notou que a relação com o governo federal mudou. Lideranças do PSB, especialmente prefeitos e governadores, têm retornado de Brasília com as mãos vazias. "Todo prefeito, todo governador tem de fazer investimentos. Aí o negócio demora, não assina, não libera...", disse o deputado. Pelo menos três governadores do PSB - Camilo Capiberibe (AP), Cid Gomes (CE) e Renato Casagrande (ES) são contra o voo de Campos. Mas, para Beto Albuquerque, a base do PSB quer o contrário: "O PSB não é um partido que decide por cúpula ou por capa preta. O PSB tem base política e social, 90% do partido deseja ter um candidato". No meio desse bombardeio, Ricardo evita dar declarações políticas contundentes sobre o cenário nacional e continua a ter livre transito tanto com Campos quanto com Dilma.

O governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, criticou a antecipação do debate eleitoral. "A gente vai ver que não foi boa essa precipitação, a gente fica só no jogo eleitoral, quando é fundamental garantir o equilíbrio das contas públicas e evitar um processo inflacionário", afirmou para uma plateia de deputados estaduais durante um evento em Recife.

Prevendo um possível assédio aos seus aliados, Campos destacou a necessidade de controle social dos governos, por meio de instrumentos como o portal da transparência e auditorias. "Se deixar a máquina pública à vontade, ela só vai moer para o lado dos graúdos", advertiu.Resta saber como o governador Ricardo Coutinho se posicionará, caso Eduardo Campos confirme a candidatura presidencial, sobreviverá a amizade de longa data, ou os cofres que lhe salvarão própria pele com uma eleição tranquila e segura?

Ricardo Coutinho assim como Eduardo Campos continua no seu dilema político, sinalizações e afagos por parte de Dilma não estão faltando.




Henrique Lima

Fonte:PB Agora

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