» » Presos acusados da morte do prof.Washington e Lúcia assassinados em C.Gande no final de março de 2014.


Imagem da internet
Noivo é suspeito de planejar morte de padrinhos na saída do casamento
Empresário é acusado de planejar a morte dos sócios na noite do próprio casamento. Casal saía da festa quando atirador executou as vítimas.

Uma festa de casamento da alta sociedade paraibana. O noivo é o empresário Nelsivan Marques. Entre os padrinhos, os sócios dele. Washington e Lúcia descem as escadas e sorriem para o fotógrafo. É a última foto deles com vida. O casal foi morto a tiros na saída da festa.

“Foi um crime chocante, um crime bárbaro”, conta a delegada-chefe de Homicídios, Maíra Roberta.

O crime aconteceu em Campina Grande, no fim de março. Seis acusados foram presos esta semana. Entre eles, quem a polícia acredita ser o mandante do crime: o próprio noivo, Nelsivan - sócio e amigo das vítimas

“Uma pessoa que meu pai e minha mãe ajudaram bastante, ajudaram a crescer. E fazer uma traição dessa. Para a gente foi uma traição”, diz a filha de Lúcia, Jéssica Santana.

Os três eram donos de uma faculdade particular, com unidades em sete estados brasileiros. De acordo com a família, o clima entre o casal e Nelsivan era tenso. Havia disputas pelo controle da empresa.

“Minha mãe sempre dizia: ‘Vamos ter cuidado porque Nelsivan pode querer passar a perna na gente’”, lembra a filha Magna Santana.

O contrato de sociedade dizia que em caso de morte de algum deles, os outros sócios ficariam com a empresa.

“Na morte dos sócios, os herdeiros não estariam dentro da sociedade”, explica a delegada responsável pelo caso, Tatiana Matos.

Segundo a polícia, Lúcia e Washington já haviam sofrido uma tentativa de assassinato, um mês antes. Na época, eles pensaram que tinha sido um assalto.

De acordo com a investigação, Nelsivan também é o mandante dessa primeira tentativa de assassinato. Ele teria contado com a ajuda do agiota Franciclecio Rodrigues para planejar o crime.

Segundo a polícia. Franciclecio contratou dois homens para matar o casal: um dos bandidos, Aleff dos Santos, está preso. O outro ainda não foi identificado. A motivação do agiota seria uma dívida de R$ 81 mil, de Lúcia e Washington.

“Depois desses acontecimentos eles ficaram umas pessoas cismadas com tudo”, conta uma das filhas.

Depois da primeira tentativa fracassada, Franciclecio teria pedido a Gilmar Barreto, de 23 anos, para encontrar outro pistoleiro. O escolhido, segundo a polícia, foi Samuel de Sousa. Foi então, ainda de acordo com o inquérito, que Nelsivan determinou o dia e o local do crime: o próprio casamento.

Durante a festa, os acusados monitoraram o entra e sai dos convidados, segundo a polícia. Passaram pelo menos quatro vezes pela casa de eventos e escolheram uma rua, a única que não tem câmeras de vigilância na região, para se esconder e fugir. Lúcia e Washington ficaram pouco tempo, saíram antes mesmo que o jantar fosse servido, por volta das 21h. E foram executados, onde o carro estava estacionado, a poucos metros da entrada principal.

Samuel deu três tiros em Lúcia. Um deles acertou um vigia noturno que estava na rua. Depois, deu a volta no carro, e atirou mais duas vezes contra Washington. O casal morreu na hora. O vigia sobreviveu.

O pistoleiro Samuel confessou o crime.

Policial: Tu desse quantos tiros?
Samuel: Foi três na mulher e dois no cara.

No velório, antes de ser considerado suspeito, Nelsivan, o noivo, chegou a dar entrevistas falando do casal.

“Washington é a pessoa mais gente boa que você possa imaginar: amigo, companheiro. E Lúcia era a pessoa mais amável e mais dócil que eu já conheci”, disse o acusado na época do velório.

Na internet, ele pediu justiça. Terça-feira passada, ao ser preso, Nelsivan não quis falar com a imprensa.

Também se negou a prestar depoimento. O advogado de defesa diz que Nelsivan é inocente.

“Ele garante que não teve participação nisso. Era impensável que alguém fizesse isso”, diz o advogado Alessandro Magno.

A noiva, para a polícia e a para a família das vítimas, não sabia de nada. “Eu não tenho nada para falar dela. Eu acredito que ela foi usada”, diz.

O atirador, Gilmar, Franciclecio e Aleff foram presos com o noivo. Assim como a mulher de Gilmar, Gorete, que estava no local do crime.

“Eu não perdoo não. O que eu tenho dele é muita pena”, diz uma das filhas.
Fonte: G1 com Plenário  a notícia agora

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