A hipótese de crime homofóbico está sendo
investigada pela polícia. Aluna contou que o professor era uma pessoa
divertida e que amava o que fazia. "Ontem, durante a aula, ele estava
tão alegre; falou que iria viajar, é inacreditável"
Foi encontrado morto no começo da manhã desta sexta-feira, 11, no
fundo da Escola de Tempo Integral (ETI) Eurídice de Melo, no Jardim
Aureny III, em Palmas, o professor Arione Pereira Leite, de 56 anos. Ele
foi apedrejado na cabeça, sofreu afundamento craniano e morreu no
local. O corpo estava próximo ao carro da vítima, na Rua 26. Uma das três filhas de Arione foi até o local e fez a identificação do cadáver, uma vez que não foram encontrados documentos pessoais com o professor. De acordo com a Polícia Militar (PM), a pedra usada no crime tinha cerca de 15 cm de diâmetro.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e após a confirmação da morte do professor, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da capital. A lideração deve ocorrer nas próximas horas.
Natural da cidade de Novo Acordo, Arione morava na quadra 1.104 sul e dava aulas de português na Escola Municipal Aurélio Buarque, onde trabalhava há 5 anos. Segundo amigos, ele havia assumido a homossexualidade recentemente. A hipótese de crime homofóbico está sendo investigada pela Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Abalada, Bethânya Gabrielle, que era aluna da vítima, contou, em entrevista à REDE TO, que Arione era uma pessoa divertida que amava o que fazia. “Ontem durante a aula, ele estava tão alegre; falou que iria viajar, é inacreditável”, disse.
Professor que havia assumido a homossexualidade recentemente é apedrejado até a morte (Foto: Dermival Pereira, Rede TO)
com Maria da Penha Neles via pragmatismo Político
Nenhum comentário: