Os
manifestantes, que invadiram o espaço, cobram casas da Cehap (Companhia
Estadual Habitação Popular) que, segundo eles, estão na fila há 5 anos,
mas que não foram beneficiados com as residências
A ocupação, que aumenta a cada dia, pode comprometer a reserva florestal em virtude do desmatamento. Os manifestantes, que invadiram o espaço, cobram casas da Cehap (Companhia Estadual Habitação Popular) que, segundo eles, estão na fila há 5 anos, mas que não foram beneficiados com as residências.
Policiais do Batalhão Ambiental e 5º BPM foram acionados e fizeram um bloqueio humano para impedir que os invasores tivessem acesso a reserva de mata atlântica. Um tumulto foi formado e alguns manifestantes tentaram agredir policiais. Um deles conseguiu furar o cerco policial, mas foi pego. Ninguém ficou ferido.
Segundo a Polícia Militar, vários lotes foram cercados por estacas e arame farpado. Em algumas partes do terreno, estruturas para a construção de casas de taipa foram montadas. Animais que habitavam a floresta, como aves silvestres e cobras, fugiram para a zona urbana, assustando moradores.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Cehap, vinte e oito famílias estão sendo acompanhadas pela Companhia e serão cadastradas para averiguar a vulnerabilidade social delas. Caso fique constatado que as famílias não têm moradias, automaticamente, vão integrar um programa social do Governo do Estado e, consequentemente, vão receber as casas.
Portal Correio
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