Ao G1, o
promotor de Defesa do Consumidor Alexandre Matos Pessoa da Cunha Lima
explica que a decisão foi tomada após encontro realizado em Brasília,
onde estiveram reunidas promotorias de Defesa do Consumidor de todo o
país, Polícia Federal, Secretaria de Direito Econômico do Ministério da
Justiça e a Procuradoria da República. “A decisão foi tomada por uma
questão de celeridade e objetividade nas investigações”, afirma.
No Rio Grande do Norte, os processos
abertos contra as empresas Telexfree, NNEX, BBom e Multiclick já foram
encaminhados para Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Santa
Catarina, respectivamente. No caso da Cidiz, o promotor Alexandre Matos
conta que ainda fará uma análise para saber se já existe algum
procedimento aberto em Recife, onde fica a sede da empresa.
O único
inquérito que tem permanência confirmada no RN é o da Priples. No estado
de origem, Pernambuco, existe apenas uma investigação criminal da
Polícia Civil sobre a empresa. Portanto, o inquérito civil instaurado
permanece no RN.
Todas as
empresas foram ouvidas pelo G1 na época da abertura dos inquéritos. Elas
negaram as acusações e afirmaram legalidade nos negócios. Em julho
deste ano, juízes do Acre e de Goiás, bloquearam as contas da Telexfree e
da BBom. As determinações valem para todo o país e impedem que as duas
empresas paguem divulgadores ou aceitem novos cadastros.
Fonte: G1/RN
portalmidia.net