MP do Acre pede ressarcimento de divulgadores da Telexfree
As promotorias de Defesa do Consumidor, de Defesa dos Direitos
Humanos e do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do
Ministério Público do Acre, ajuizaram ação que propõe, entre outros
pontos, o ressarcimento dos divulgadores da Telexfree (Ympactus
Comercial LTDA), impedida pela Justiça de ingressar novos investidores.

Além
disso, o MP pede a declaração de que as atividades da Telexfree são
ilícitas para que ela seja dissolvida. “Pedimos a confirmação das
decisões que foram dadas na
Ação Cautelar,
a declaração de nulidade de todos os contratos celebrados entre a
empresa e os divulgadores. Eles foram celebrados dentro de um objeto
ilícito e já que é ilícito o contrato é nulo”, afirmou Aurélio.
A ação ajuizada pede ainda a condenação da empresa por danos morais
coletivos, a responsabilização dos sócios por prática de atos ilícitos e
pagamento de multa de no mínimo R$ 8 milhões. “Pedimos também que tanto
a empresa quanto os sócios se abstenham a praticar qualquer ato dessa
natureza futuramente sob pena de multa”, concluiu o promotor.
Entenda o caso
A atuação da empresa está suspensa em todo o país por decisão da Justiça do
Acre desde o dia 18 de junho, que impediu novas adesões e pagamentos aos divulgadores.
A Telexfree é suspeita de atuar em um esquema de pirâmide financeira,
ilegal no Brasil. Esse tipo de negócio pode prejudicar os últimos
investidores a aderirem. A estimativa é de que cerca de 1 milhão de
pessoas em todo o país tenham se associado à Telexfree.
Fonte:Portalmidia.net
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